sexta-feira, 22 de março de 2013

Comissão moçambicana conclui treinamento de prevenção às DSTs/AIDS em Itanhaém

Os técnicos fazem parte do Núcleo Provincial de Combate
 ao HIV/SIDA da Província de Gaza, uma das regiões mais
 afetadas pela epidemia em Moçambique



REFERÊNCIA – Itanhaém foi uma das cidades escolhidas para receber os moçambicanos, que pretendem aplicar essas experiências na África

Comissão moçambicana conclui treinamento de prevenção às DSTs/AIDS em Itanhaém

Uma comissão de técnicos do Conselho Nacional de Combate ao SIDA/AIDS de Moçambique esteve em Itanhaém na última sexta-feira (22) e visitou o programa municipal de prevenção e combate às Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) e a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA/AIDS). A atividade fez parte de um treinamento em Planejamento, Monitoramento e Avaliação em DST/HIV/AIDS, realizado desde último dia 11 pelo Centro de Referência e Treinamento HIV/AIDS, da Secretaria de Saúde do Estado.
Os técnicos fazem parte do Núcleo Provincial de Combate ao HIV/SIDA da Província de Gaza, uma das regiões mais afetadas pela epidemia em Moçambique. Em Gaza, cada 25 entre 100 pessoas são portadoras do vírus HIV, enquanto no Estado de São Paulo o número é de 0,6 a cada 100 mil habitantes. Para combater esses números, o governo moçambicano firmou uma parceria com a Agência Japonesa de Cooperação Internacional (JICA), que entre outras ações, viabiliza treinamentos, como este que foi feito no Brasil, para os técnicos locais.

No Município, a comissão visitou o Programa Cuidar, o Centro de Infectologia de Itanhaém (CINI), a Unidade de Saúde da Família do Suarão, a Escola Municipal Noêmia Salles Padovan e o Hospital Regional de Itanhaém.
“A viagem foi muito proveitosa, podemos ver uma outra realidade na questão do HIV. Em Moçambique o problema é muito sério, a prevalência é muito alta e há muitas atividades a serem desenvolvidas. Aqui podemos ver alguns projetos muito interessantes e outros que são até parecidos com o que já fazemos e podemos aperfeiçoá-los”, afirmou a Dra. Cláudia Mutaquilha, médica moçambicana que participou do treinamento.

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