segunda-feira, 6 de maio de 2013

HARRY FORSSELL Conselho Tutelar e os deveres de crianças e adolescentes

Quando o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) surgiu, falava apenas em direitos das crianças, porém, atualmente deve se entender tanto sobre direitos como deveres pois ambos estão lado a lado.

O Conselho Tutelar é um órgão protetor e não de repressão. Hoje, estamos trabalhando com os direitos, mas principalmente, com os deveres. Estamos apoiando os pais e a escola.

As regras e normas são a garantia da nossa liberdade

A idéia não é punir você ou seus amigos, mas ajudá-los a fazer melhores escolhas, pois a disciplina tem caráter formativo, criando um ambiente organizado onde todos são responsáveis pela qualidade das relações entre si e com o ambiente.

Deveres do Aluno

  • Comparecer pontualmente às aulas, provas e outras atividades programadas.
  • Executar as tarefas designadas pelos professores e direção.
  • Tratar com respeito os professores, funcionários e colegas.
  • Manter seu material escolar em ordem.
  • Entregar os trabalhos escolares no dia determinado pelos professores.
  • Permanecer no recinto escolar e não se ausentar sem a autorização da direção.
  • Aguardar o professor na sala de aula.
  • Entregar aos pais ou responsáveis os comunicados, boletins e provas encaminhadas pela escola.
  • Fazer diariamente as tarefas escolares.
  • Preservar e guardar seu material escolar e dinheiro. Evitar trazer dinheiro em grande quantidade e não trazer objetos de valor, pois a escola não se responsabilizará por perdas ou danificações dos mesmos.
  • Apresentar-se uniformizado.
  • Justificar suas faltas.
  • Obter mais de 75% de freqüência em todas as matérias.
  • Zelar pela limpeza e conservação das instalações e materiais da escola.

Na ESCOLA MUNICIPAL HARRY FORSSELL na parte da manhã às 9hs foi explicado sobre os deveres da criança e do adolescente e após assistido o vídeo "Crianças Invisíveis" da UNICEF para alunos de 7ºano, 7ªsérie e 8ªsérie; e no período da tarde às 14hs estavam alunos do 4ºano, 5ºano e 6ºano.




Conselheira Tutelar Cristina Aparecida Pires, Agente Social Escolar Damião Avelino da Silva, Amanda Christina Malacrida e Claudia Benedita Franco Ferreira, Diretora Maria Angelica de Amorim Senatore Pitta, Vice diretora Susy Meire Alves Bolentini, Assessora de Orientação Pedagógica Janaina Lopes Frezarin Fuloni e Assessora Pedagógica ciclo I Jeannie Dominiscki Luz.


A ÁRVORE E O MENINO INDIANO UM EXEMPLO 

DE ATITUDE DIANTE DO PROBLEMA



CRIANÇAS INVISÍVEIS 



Crianças Invisíveis aborda sete produções diferentes, cada uma retratando a realidade de crianças de um determinado país. A cada diretor coube a responsabilidade de retratar seu olhar sobre seu próprio país, portanto temos sete abordagens que diferem entre si. 

O filme começa com a África. No país há várias disputas políticas que levam a guerras civis, o que leva a crianças amadurecerem mais rápido e guerrearem como se fossem verdadeiros soldados. O medo não pode mais estar presente entre elas: somente uma coragem, garra e a sensação de que a qualquer hora podem morrer, para ceder lugar a outro pequeno soldado.

Logo depois, é a vez do Brasil e de sua mais econômica cidade: São Paulo. Podemos conhecer essa realidade por um menino e uma menina, João e Bilú, que conseguem os mais variados meios para conseguir uns trocados, sendo o principal deles a venda de materiais em um ferro-velho. Explica-se porque este é o país que mais recicla latas no mundo. Sofrem com o descaso da população, que parece nem os notar. A cena que mais traduz essa produção fica para o final, em que os dois, sem perder o bom humor, voltam para casa, um barraco no meio da favela, logo em frente a prédios de luxo, evidenciando a concentração de renda e a segregação social que caracterizam o Brasil.

Depois do Brasil é a vez dos Estados Unidos. É retratada uma família de situação econômica menos favorecida em Nova York. É um casal de dependentes químicos, que acabaram por se infectar com o vírus da Aids. A criança acaba contraindo o vírus também, e é alvo de preconceito da sociedade. A criança acaba sofrendo bullyng na escola, e assim se dá conta de sua real situação.

Vamos então para a Bósnia-Herzegovina. A história passa-se em um reformatório, o que nos lembra a Fundação Casa brasileira. Vemos como tudo parece influenciar nossas crianças a continuar no mundo do crime, inclusive nossa própria família.

Chegamos então na Inglaterra. De um modo mais fictício que os outros países, podemos refletir sobre a situação de orfandade das crianças em países envolvidos em guerras, sem deixar de retratar como os próprios adultos também sofrem, o que podemos ver pela situação do próprio personagem principal: um fotógrafo de cenários de guerra.

Roma toma o lugar e retrata a situação de famílias desestruturadas e de classe social menos favorecida. Crianças roubam daqueles mais distraídos para poderem ganhar algum dinheiro. Más intenções de quem já tem mais idade: pedófilos e mães que não se importam com seus filhos, só se importando com dinheiro. Conservadorismo na opinião de quem não conhece a situação, de quem só se importa com seu Rolex roubado.

Finaliza-se então com a China. Essa produção mostra a situação dos dois lados da sociedade: o da classe dos seus carros de luxo e mansões e lado dos que não têm nem ao menos uma boneca para dar aos seus filhos. Aliás, filhos que não precisam ser biológicos, podendo ser até crianças achadas em lixões. O lado de crianças rodeadas de brinquedos, mas carentes de afeto e estabilidade, e o lado de crianças que precisam montar seu próprio brinquedo, na falta de dinheiro para comprá-los, mas que podem ser felizes por ter amor, mesmo que por um momento, até que a má sorte do destino as façam ter uma realidade triste.


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