domingo, 13 de julho de 2014

Bullying está associado a doenças físicas e mentais

Os cientistas acompanharam 1.420 participantes de 9 a 21 anos, de ambos os sexos, e entrevistaram molestadores, vítimas e os pais dos jovens. Eles avaliaram os níveis de PCR com exames de sangue periódicos.


Após controlar os níveis iniciais de PCR e diversos fatores que influenciam nos níveis dessa proteína – como sexo, idade, raça e vários problemas de saúde e socioeconômicos – os pesquisadores descobriram que seu aumento era diretamente proporcional à quantidade de bullying sofrido.

Por sua vez, o aumento dos níveis de PCR dos molestadores foi baixo e até inferior ao das vítimas. As descobertas sugerem uma possível vantagem biológica gerada pela elevação do status do molestador, afirmaram os cientistas. O estudo foi publicado recentemente no periódico “Proceedings of the National Academy of Sciences”.

“Esse tipo de efeito de longo prazo é verificado apenas em outros dois problemas sociais: maus-tratos e abandono infantil”, afirmou William E. Copeland, principal autor do estudo e professor adjunto de psiquiatria da Universidade Duke.

“O bullying não é analisado da mesma forma, mas estou começando a mudar de opinião e achar que deveríamos analisá-lo. Esse tipo de problema social é mais forte e duradouro do que pensávamos”, destacou.

Fontes: jornal O Tempo e Blog Sempre Incluídos - fernandazago.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário